segunda-feira, 21 de novembro de 2011

20 de novembro dia da Consciência Negra
Por Ailton Rezende

O Dia da Consciência Negra é um dia muito importante para os brasileiros, pois é um dia dedicado à reflexão acerca da importância da cultura e do povo africano na sociedade brasileira. Nesse dia lembra-se que os negros colaboraram muito na história do Brasil, seja nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos ou culturais. Por isso devemos valorizar essa cultura, esse povo que tanto sofreu e que faz parte da história do nosso país. 

O Dia da Consciência Negra é comemorado no dia 20 de novembro no Brasil, essa data foi escolhida em homenagem ao Zumbi dos Palmares que morreu nesse dia, em 1695. Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, considerado um herói, pois resistiu bravamente à escravidão. Segundo pesquisadores, Zumbi nasceu em 1655 e descendia de guerreiros angolanos. Ele foi capturado por soldados ainda menino, e entregue ao Padre Antônio Melo, de Porto Calvo, que o criou e o educou, aos 12 anos, Zumbi, que foi batizado com o nome de Francisco, já tinha uma boa noção de Português e Latim, mostrando ser muito inteligente.

Com 15 anos, Zumbi fugiu para o Quilombo e tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares, sendo o último chefe do Quilombo dos Palmares. Zumbi significa a força do espírito presente.

O quilombo foi defendido no século XVII por Zumbi durante anos contra as expedições militares que queriam trazer os negros fugidos de volta à vida de escravidão. Zumbi lutou bravamente até a morte, seu feito foi tão memorável que em 2003 o dia 20 de novembro foi incluído no calendário escolar, assim se tornando o Dia Nacional da Consciência Negra, através da lei 10.639, e por essa mesma lei o ensino sobre História e a cultura Afro- Brasileira se tornou obrigatório.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Centro Espírita realiza Seminário de Educação do Espírito

Colégio Espírita fundado por Eurípedes Barsanulfo
Por Ailton Rezende
O Centro Espírita Esperança e Caridade realizou mais um seminário de Educação do Espírito, entre os dias 28 a 30 de outubro, no Colégio Allan Kardec em Sacramento (MG), em comemoração ao dia 1º de novembro, data que marca o aniversario do líder espírita, médium e professor Eurípedes Barsanulfo.
Alzira Bessa França Amui, presidente do grupo, falando dos instrumentos transformadores de que a humanidade necessita para fazer um milênio de paz,unildade e amor e o papel dos ensinamentos de Eurípedes para essa transformação explica que, “a base desse trabalho é aplicar a metodologia deixada por Eurípedes, que e o método de aplicação do conhecimento do Evangelho de Jesus em nossa vida”.
Segundo Alzira, “especialmente pelo processo da reflexão, Eurípedes nos faz enxergar o ser espiritual que somos o valor da imortalidade e a compreensão do valor da natureza em nossa vida”.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cerea realiza Festa de seu Padroeiro São Francisco de Assis

Por Ailton Rezende

O centro de Recuperação do Alcoólatra de Sacramento-Cerea, realizou no último final de semana, dias 21 a 23, a tradicional festa em louvor a São Francisco de Assis. Na sexta-feira, a festa iniciou com a procissão luminosa levando a imagem do padroeiro da sede do Cerea à Matriz de Nossa Senhora da Abadia, seguida da reza do terço e quermesse. No sábado, missa às 19h00, quermesse de forró e, no domingo, o ponto alto, recepção do dos Cereas visitantes, oriundos das cidades vizinhas, cerca de 160 pessoas que participaram do almoço de confraternização, teatro, capoeira e forro com Vanessa e Vinícius, no salão de Festa da paróquia. A festa encerrou com a missa, às16h00, e procissão.

Olício Inácio dos Santos, Zezeu, presidente do Cerea local, disse que o grande objetivo da festa é, em primeiro lugar, louvar o padroeiro da instituição, São Francisco de Assis. “Primeiro, a festa é dedicada a S. Francisco, nosso padroeiro, depois vem à confraternização que começa com a recepção de nossos companheiros de outras cidades, sempre somando e levando a nossa mensagem e o sentido de toda a obra, o combate ao alcoolismo”, disse.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Procissão fluvial marca comemoração do dia de Nossa Senhora Aparecida

Momento esperado por fieis a padroeira
Ailton Rezende
Há três anos Sacramento (MG) comemora a festa da padroeira do Brasil com a Procissão Fluvial, levando à frente a imagem facsímile de Nossa Senhora Aparecida, que foi doada pelos missionários redentoristas no ano de 2009. Desde então, a Procissão Fluvial que acontece no dia 12 de outubro faz parte do calendário turístico do município.
Uma barqueta levando à frente a imagem de Nossa Senhora e 50 barcos fazendo o acompanhamento todos enfeitados de bexigas e bandeiras desde a estação de Jaguará até à estação do Cipó, um trajeto de uma hora e meia de barco pelo Rio Grande. Na velha estação da Mogiana, centenas de pessoas aguardam a chegada da santa para a celebração de uma missa campal pelo pároco Pe. Valmir Ribeiro.
Mas as comemorações começam antes, com procissão das velas, sempre no sábado que antecede o dia 12 de outubro. Uma caminhada a pé transportando a imagem milagrosa de Nossa Sra. Aparecida, de Sacramento a Gruta dos Palhares.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Missa Latino-Americana e realizada em Sacramento

Gruta dos Palhares, ponto turisco de Sacramento 
Ailton Rezende

 Paz, amizade religiosidade, alegria, união todos esses sentimentos afloraram no público presente sob a grande pedra que forma Gruta dos Palhares, em Sacramento (MG) no dia 1º, durante a I Missa Latino- Americana, acompanhada sinfonia das maritacas, que cantou e enalteceu a todos.
O ato leigo litúrgico ficou por conta dos holambrenses, do Instituto de Dança Viva, da cidade paulista de Holambra, que prontamente aceitaram o convite das organizadoras da dança circular em Sacramento, Lize de Block e Maristela Ramos, que idealizaram a Missa em homenagem a São Miguel Arcanjo, comemorado no dia 29 de setembro.
Maristela disse que “a ideia inicial era comemorar São Miguel com um ritual mais simples, uma dança com as pessoas de Sacramento mesmo. Só que a ideia cresceu, ganhou a simpatia, tornou outra dimensão e nasceu a ideia de convidar o grupo de o grupo de Holambra (SP), fazer a dança circular em homenagem a São Miguel, um momento de profunda meditação e reflexão”.
E de fato. Todos os presentes, o prefeito Wesley De Santi, Superintendente de Turismo e Cultura de Amir Salomão, ex-prefeito José Alberto a inúmeros convidados todos eram pura compenetração, durante a apresentação do Kyrie Eleison, o Glória, Credo, sanctus, Agnus Dei Pai Nosso, com duração de 45 minutos e, se encerrando com uma grande dança circular. Todos participando do momento sob a pedra da Gruta entenderam o chamado de Santo Agostinho: “Aprenda a dançar, senão os anjos no céu. Não saberão o que fazer contigo”. E se contando com outras danças de diversas origens: árabe, chinesa, indígena, e também com o grupo de dança circular de Sacramento (MG).

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O queijo Minas Artesanal

Depois de feitos ficam dias curando
Ailton Rezende

 A produção do queijo minas artesanal está e m discussão. Os produtores querem a mudança de uma Lei de 1952 que trata sobre o assunto e proíbe a venda do produto fora de Minas Gerais. O tema foi destaque durante uma audiência pública, porque atualmente só existe uma forma de negociar o queijo além dos limites de estado: depois de uma maturação de 60 dias. Para os produtores isso chega a ser engraçado. “Se o queijo não faz mal para o mineiro, vai fazer mal para o paulista, por exemplo?, questiona o produtor Paulo Batista.
Os produtores questionam os argumentos do Ministério da Agricultura e das Leis e, com base em pesquisas feitas pelas universidades mineiras, garante que prazos de maturação menores, de 14 a 21 dias, já garante a segurança sanitária de seus produtos, por isso pedem uma legislação que garante o livre comércio destes queijos.    

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Festa de São Cosme de Damião é tradição em Sacramento (MG)

Santos protetores das crianças é dos doentes
Ailton Rezende
 Lázaro Bento de Faria, sua esposa Doralice Alves silva Faria, apoiados por um grupo de pessoas têm mantido a tradição da festa de São Cosme e Damião no Alto Santa Cruz. A festa acontece aconteceu no dia 18 de setembro, na Rua Argila, outra tradição que vem mantida há 18 anos na cidade, com a reza do terço brincadeiras para as crianças e distribuição de guloseimas, refrigerantes, bolos e a tão esperada sacolinha surpresa.
 A euforia é geral, inclusive do organizador. Que conta como começou a festa a minha cunhada Marlúcia Alves da Silva, hoje já falecida nem por isso deixamos a festa acabar, mas demos continuidade, com um quilo de balas ela distribuiu as crianças, no ano seguinte comecei a ajuda-la e a festa foi crescendo com ajuda de muitas pessoas. A cada ano mais doces e balas, até chegar ao bolo. É uma realização pra gente, e muito boa ver a felicidade das crianças. Se todos fizessem o que fazemos, o mundo seria bem melhor. É bom ver uma criança sorrir finalisa Lasaro.

Cosme e Damião
são dois santos mais citados na igreja, cuja data é comemorada no dia26 de setembro. Seus nomes de batismo eram Acta e Passio. Eram irmão gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Diz à história que desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levaram a muita saúde do corpo e da alma.
 Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano de 300 da era cristã, foram presos, pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre: “Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder!” diante da insistência, quanto á adoração ao criador do céu e da terra!” jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303”. Depois de morto- segundo a historia- apareciam materializados ajudando crianças que sofriam violências.
 São Cosme e Damião são considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos, barbeiros e cabelereiros, orfanatos, creches, doceiras. São protetores das crianças.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Junho mês das Festas Juninas

 Festas Juninas, suas origens e a história
Antecedem o nascimento de Cristo, é compõem o calendário Brasileiro de comemorações do país

Ailton Rezende

Existem duas explicações para o termo festa juninas:
 Surgiu em países Católicos da Europa no sec. IV, para celebrar o aniversário de São João Batista dia 24 de junho, era chamada de Joanina. Mais tarde incluiu Santo António dia 13 de junho e, São Pedro e São Paulo dia 29 de junho, e das festividades que ocorrem durante o mês de junho, para comemorar o inicio das colheitas.
 Durante o período colonial os portugueses trouce para o Brasil Rural, as festas juninas como costumes da religiosidade Portuguesa, com influencia de elementos cultuais Portugueses, Chineses, Espanhóis e Franceses, dando se o Nacionalismo Folclórico. Sendo dia 24 de junho o dia mais curto do ano e a noite mais longa, em que os povos fazem rituais de inovação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação e fartura nas colheitas.
 São João Batista segundo as escritas bíblicas batizava as pessoas purificando-as para a vinda de Jesus.
 Santo António e considerado o Santo casamenteiro são comuns simpatias para solteiros (as) que querem se casar. No dia 13 as igrejas católicas distribuem o “pãozinho” de Santo António que deve ser colocado junto aos mantimentos da casa para que nunca ocorra falta.
 São Pedro com chave da porta do céu indicando o caminho.
 Arraial

 A festa junina tem grande influencias caipira, o local da festa e denominado Arraial, a decoração e feita com produtos do meio rural como cabaças, panela de ferro, bandeiras coloridas. Os participantes se vestem a caráter. Os homens usam camisa xadrez, calça com retalhos coloridos como se fossem remendos, lenço no pescoço, chapéu de palha, bota e barba pintada. As mulheres usam vestidos de chita, estampas florais com babados rendas, cabelos divididos com duas tranças e amarrado com fita, chapéu de palha, meia calça colorida, sapato, batom de cor viva e, sardas desenhadas na bochecha.

Quadrilha
 Quadrilha uma dança nobre da Europa (França) conhecida como (quadrilhe), que sofreu adaptações sendo a maior atração, está na confusão quanto maior mais divertida se torna a brincadeira, com uma pessoa ao centro gritando os passos, a musica típica é um pouco parecida com forró, toca o tempo todo, vindo também às danças marcadas, forro, o boi-bumbá, tambor-de-crio-o. A dança de fita vindo da Península Ibérica comum em Portugal e Espanha. As outras brincadeiras comuns são pescaria, corridas no saco ou com ovo cozido na colher, pau de sebo, jogo de argolas, tiro ao alvo, corrida dos três pés, correio elegante, bingo.

Comidas  
 As comidas servidas durante as festas juninas em razão das boas colheitas na safra do milho com esse cereal são desenvolvidas varias receitas pipoca, bolos broas, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, cural, milho cosido, canjica e também arroz-doce, cocadinha, cuscuz, pinhão, bolinho de polvilho, suspiros, paçoca, pé-de-moleque, rapadura, amendoim torado, batata doce, doce de abobora, canja de galinha. As bebidas são quentão e vinho quente.
Fogueiras
 A fogueira teve suas raízes em um acordo feito pelas primas Isabel e Maria. Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte Junior Camargo para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter auxilio após o parto. E são acesas as 18 hs, hora da Ave Maria, com formatos diferentes a fogueira de São João Batista arredondado na base formando uma pirâmide. A de Santo António quadrangular. São Pedro e São Paulo triangular.
 O mês e de junho e marcado pelos frios, a fogueira aquece o ambiente proporcionando luz própria servindo como centro para a quadrilha, os batizados na fogueira, que são feitos em seu entorno, e os restos de madeiras que ficam sem queimar denominados tições juntamente com suas cinzas são bentos, os devotos recolhe e usam para colocar em determinado local para espantar os males.   

Fogos de Artifícios
 A tradição de soltar fogos de artifícios veio da China, Região onde teria surgido a manipulação da pólvora fogos. Usados nas celebrações para despertar São João e chama-lo para comemoração de seu aniversario, com barulhos para espantar os maus espíritos, a fogos (foguetes) de diferentes estilos com cores diversificadas algumas denominadas cascatas colorindo o céu. Os balões compondo o cenário para levar os pedidos dos devotos ao céu e a São João Batista.

Mastro
 A cerimonia de levantar o mastro vem das pagãs denominadas “puxadas do mastro” para celebrar os Santos.  O mastro e uma vara de árvore fina de tamanho o quanto maior possível que em sua ponta são colocadas bandeiras além de São João, pode ter também de Santo António, São Pedro e São Paulo em sistema quadrado ou triangulo e, limão e finca no chão deixando por uns dias.

 Quermesses
 Festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e, empresas com barraquinhas, e comidas típicas e jogos surgiu das festas juninas.  
 Todos estes elementos culturais com o passar do tempo foram misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tornando calendário particular em cada uma delas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Resgate da Cultura Rural


                  O amanhecer na zona rural, o galo é o despertador pela madrugada ele canta anunciando a chegada do novo dia, e convidando as pessoas pra se levantar.

Enquanto os animais se cacarejam bom dia, cada um com seu estilo de se cumprimentar vacas e bezerros berram,cavalos relincham , pássaros cantam,etc... , e o cheiro de café se espalha por toda a casa, ou pelos antigos casarões que vem la da cozinha feito no fogão à lenha e moído na hora no moinho, em seguida os barulhos causados pelos passos no assoalho da casa, anunciando que já estão de pé para tomar seu belo café da manha com direito à quitanda, e pronto para receber um belo dia de trabalho que hoje o sol se aparece entre as montanhas anunciando que já é hora de trabalhar.


Uns vão para o curral, outros para as plantações. As mulheres são responsáveis pela horta e pelas refeições e pelas crianças e a lida da casa. Enquanto isto as refeições são servidas.

Ao por do sol anunciando o final do dia todos desde os animais aos homens se procuram voltar para suas casas, em seu aconchego que a noite se inicia e é considerado o momento de descanso (dormir), tudo se acalma que um novo dia virá.


Uai Vem Tomar Um Café





Os mineiros têm sempre o hábito de servir para as pessoas que visitam suas casas um café sozinho ou acompanhado de quitandas como pão de queijo, biscoito, bolo, broa de fubá, isto não pode faltar na recepção das visitas. Caso falte será tratado como recebeu mal o visitante em sua residência, é um costume desde os mais velhos até os mais novos o café vem após a simples frase: “Vamos chegar e tomar um café.”


   Refeições do Mineiro


Se o mineiro não tem saúde falta de se alimentar não é, pois ele tem o costume de fazer cinco refeições por dia.

Começa com um café da manha reforçado com leite algumas quitandas como pão com manteiga, broa de fubá, bolo, biscoito, rosca e até doces, pão de queijo e o próprio queijo e o café feito na hora. Este mesmo cardápio é usado no café da tarde, incluindo frutas de diversas qualidades;E ao deitar outro lanche , um leite com farinha seja ela de mandioca ou milho.



O almoço,um arroz com feijão, carne, legumes e verduras seguido pela sobremesa de doce de leite,goiabada com queijo, e doces em compota, e o jantar segue o mesmo cardapio só inclui umlicor ou uma cachaça de alambique.Eo cafézinho puro tomado a qualquer hora do dia, seja ele no trabalho ou em casa.E que alimentação em?


Surgimento da culinaria mineira


Os tempos passaram, mas deixaram marcas que são apreciadas até hoje através da comida  mineira.

A variedade da culinária mineira surgiu no século XVIII, durante o ciclo do ouro. Com as descobertas de grandes jazidas de diamante e ouro em Minas Gerais, riquezas estas que os índios que habitavam na região não davam valor algum, os Portugueses (Bandeirantes) se confrontavam diretamente com seus nativos (índios) para explorar das riquezas mineiras, pois rendiam lucros para a Coroa Portuguesa.

Com isso o garimpo atraiu milhares de pessoas de vários locais inclusive de outros setores produtivos tornando-se um meio produtivo de maior interesse e povoando as regiões das minas de ouro e de diamante.

Com grande número de mineradores e seus aglomerados surgindo assim às cidades de Mariana, Ouro Preto, Diamantina, São João Del Rei, Tiradentes, com povos diversificados de várias origens e raças e de diferentes status sociais, desde os escravos (negros) que eram em grande quantidade, pois eram eles que faziam o trabalho de mão de obra.Vieram também juízes, militares, funcionários civis, profissionais liberais, comerciantes, artistas, religiosos (padres), formando assim uma sociedade integrada em busca do ouro e do diamante.


Enquanto no Estado de São Paulo predominava era a agricultura( cana de açúcar, café) sobre o comando dos bandeirantes portugueses. Já no Rio de Janeiro se socializava o porto de vários embarques e desembarques de mercadorias, os bandeirantes embarcavam o ouro e desembarcavam escravos vindos da África. Enquanto a região nordeste trazia gado e produtos agrícolas, já os vieram trabalhadores, os do Sul, os tropeiros gaúchos forneciam carnes bovinas e mulas para o transporte, causando assim uma mistura de povos de diferentes regiões com gostos diferentes, com formas de alimentar diferentes, mas todos com os mesmos objetivos tirar lucros das terras mineiras.

Com a concentração de diferentes estilos de vida, diferentes gostos para se alimentar havendo então uma mistura no setor da culinária, as receitas passaram por mudanças, adaptações, a mistura dos ingredientes ou a substituição de um pelo outro, foram montando e construindo a própria alimentação que se satisfazem o gosto de todo o povo que habitavam em rimas e construindo a própria culinária mineira.

Com o ingredientes trazidos pelos portugueses pois eles em suas navegações pela índia comercializavam especiarias e acabavam por trazer variedades de alimentos, bebidas e temperos que sobravam da viagem que trazia para se alimentar durante também a viagem.


Enquanto a alimentação que os índios comiam aqui como a mandioca, o milho, a batata doce, o mel e as frutas tropicais que já existiam como a goiaba, a jaboticaba.Tudo isto foi aproveitado para á formação da culinária mineira que originou de uma mistura de herança cultural de diversos povos que ajudaram a formar o estado e que são alimentados não só pelos mineiros mas por todas as pessoas que passam por Minas Gerais até os dias de hoje, que são passados de geração para geração, que se originou do meio rural.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Devoção Católica da nome a cidade

Ailton Rezende
                 
                Muitas cidades tiveram suas origens da Zona Rural, e até os dias de hoje se conservam vários traços da cultura rural como as fachadas das casas, os calçamentos das ruas, as igrejas centenárias, os patrimônios históricos e culturais que muitos já foram tomados como forma de preservação histórica de sua cidade. Primeiramente são doados pedaços de terras para a construção de igrejas católicas e depois vai se povoando de casas, pequenos comércios, cemitérios, até tornarem cidades.

Sacramento não foi diferente o Capitão Manoel Ferreira de Araújo e Souza e sua mulher Dona Joaquina Rosa de Sant’Anna doou um pedaço de terra em Minas Gerais à margem esquerda do Ribeirão Borá, para a construção de uma capela de pau a pique coberta de folhas de índia, que ainda oficialmente tem-se como o início da cidade o assentamento da pedra fundamental desta capela dedicada ao “Santíssimo Sacramento, apresentado pelo Patrocínio de Maria o Vigário Cônego Hermógenes Cassimiro e AraújoPatrocínio de Maria, já em 24 de agosto de 1820. O Vigário Cônego Hermógenes, seus auxiliares, o escrivão e o povo reuniram-se dentro do oratório e decidiram que a pedra fundamental da capela seria o próprio oratório já edificado em 1819 transformando-se em capela curada.

           
                   O padre que era da paróquia do Desemboque de posse da provisão Régia após ouvir o povo, e ainda o reverendo padre auxiliar, que já teria em 04 de julho de 1819, em terra de seu pai fundado um oratório, que tem o mesmo orago, que era uma pequena capela doméstica dedicada ao mesmo padroeiro, Santíssimo Sacramento, apresentado pelo Brunswict, filho do Capitão Manoel e Dona Joaquina, dono das terras doadas.

               A comunidade com uma grande devoção católica, composta de fazendeiros, garimpeiros e sitiantes, se expande tanto a crença como as moradias em torno da capela, construindo um cemitério, casas, casebres e uma nova construção da igreja. Quase todos pertencentes aqueles que ainda tinham alguma esperança em garimpos no Ribeirão Borá e, posteriormente, essas casas passaram a ser habitadas por pessoas da agricultura e da pecuária.


             Em 03 de julho de 1857 a Lei Provincial nº 804 criou a Freguesia (Paróquia) de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento. Em 13 de setembro de 1870 a Lei Provincial nº1637 criou a Vila do Saníssimo Sacramento desmembrando-a do Município de Araxá, em 06  de novembro de 1871, e constituída a primeira Câmara de vereadores, 03 de junho de 1876, pela Lei Provincial nº 2.216 foi elevada á condição de cidade e á Comarca em 31 de agosto de 1888 pela Lei 3.644, como nome de Sacramento.

Com essa evolução durante esse tempo , passando por várias etapas entre elas a fazenda, tornando-se um arraial, o arraial tornando-se vila, e a vila tornou-se a cidade de hoje Sacramento.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Estilo musical

Na Zona Rural  a músca que predomina é o sertanejo raíz, com seus toques de instrumentos desde a viola ao violão. São cantadas desde a geração dos mais novos aos mais velho, atingindo a todas as classes sociais que através de seus toques são criados ritmos, além de danças, como forró e catira.